Minicursos PRESENCIAIS

RELAÇÃO DE MINICURSOS – MODALIDADE PRESENCIAL – GRUPO 1

Grupo 1 – Minicurso 1: AFINAL, O QUE É MATEMÁTICA? UM PERCURSO HISTÓRICO-CULTURAL

Autores: Humberto José Bortolossi, Wanderley Moura Rezende, Rogério Vaz de Almeida e Edilson José Curvello Machado

Resumo: Propomos uma oficina de formação de professores que visa investigar as definições de Matemática ao longo da história, utilizando contribuições de personagens proeminentes (Aristóteles, Galileu, Comte, Pierce, Poincaré, Arnold, Duval, entre outros). Durante a oficina, os participantes terão a oportunidade de refletir sobre a natureza e as características intrínsecas da disciplina. Por meio da análise comparativa entre suas próprias concepções e as definições históricas apresentadas, os participantes serão estimulados a aprofundar sua compreensão sobre o que é a Matemática e sua importância no contexto educacional. Espera-se que essa reflexão crítica contribua para o aprimoramento da prática docente. A oficina abordará diferentes abordagens teóricas e filosóficas da Matemática, contextualizando-as no âmbito educacional. Serão apresentados estudos de casos e exemplos práticos para ilustrar as diferentes visões e promover discussões em grupo. Ao final da oficina, espera-se que os participantes tenham ampliado o seu repertório conceitual sobre a Matemática e estejam mais preparados para abordar a disciplina de maneira enriquecedora e significativa em suas práticas pedagógicas.

Sala: 203 ala dos fundos

Grupo 1 – Minicurso 2: ARGUMENTAÇÃO MATEMÁTICA NA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL II: SIM, É POSSÍVEL!

Autoras: Luisa Rodríguez Doering, Érica Vitória Machado da Silva e Cydara Cavedon Ripoll

Resumo: O minicurso tem como objetivo ressaltar oportunidades de explorar o pensamento e a argumentação matemáticos em salas de aula do Ensino Fundamental II. Serão propostas, aos participantes, atividades com potencial para serem utilizadas na sala de aula do Ensino Fundamental II e que se apoiam não apenas na linguagem simbólica, como também em representações pictóricas, em animações, em palavras, entre outros. Assim, nossa proposta busca promover o pensamento matemático, explorando a argumentação em diferentes níveis, conforme aponta Stylianides (2008), ao mesmo tempo em que utiliza diferentes representações semióticas (Duval, 1993).

Sala: 301n

Grupo 1 – Minicurso 3: ATIVIDADES MATEMÁTICAS PRODUTIVAS SOB A LUZ DAS MENTALIDADES MATEMÁTICAS

Autores: Eduarda de Jesus Cardoso, Julia Tavares de Carvalho, Diego Soares Monteiro da Silva, Lilian Vitória Amaral de Alcantara Guimarães, Gabriel Henrique Tenório de Magalhães de Oliveira

Resumo: O objetivo é trabalhar e dialogar sobre a importância da implementação de atividades matemáticas criativas, abertas e que estimulem a flexibilidade numérica dos estudantes do ensino fundamental ao ensino médio e na formação de professores. O minicurso se dará em duas sessões de uma hora e trinta minutos cada. A primeira sessão consistirá na discussão sobre o que se trata as Mentalidades Matemáticas, abordagem feita pela Professora Jo Boaler, exemplificando essas ideias através de atividades práticas. Na segunda sessão os professores serão encorajados a resolverem e adaptarem atividades propostas no livro de Mentalidades Matemáticas e/ou dos autores baseadas na discussão da sessão anterior. Ao final, espera-se que as resoluções atividades sejam compartilhadas com o grupo e que possamos discutir sobre a importância dessas propostas, assim como sobre os impactos que esse tipo de atividade pode proporcionar aos estudantes.

Sala: 204n

Grupo 1 – Minicurso 4: DOIS TEOREMAS DE PITÁGORAS NA GRÉCIA ANTIGA: AS PRÁTICAS DA ESCOLA PITAGÓRICA E DOS ELEMENTOS DE EUCLIDES.

Autores: Marcello Amadeo, Aline Caetano Bernardes e Bruna Moustapha-Corrêa

Resumo: O Teorema de Pitágoras é uma propriedade matemática bastante explorada na educação básica. Normalmente, assume-se que Pitágoras teria descoberto essa propriedade e teria sido o primeiro a demonstrá-la. Contudo, nas últimas décadas historiadores têm questionado a validade dessa afirmação e defendido que as práticas matemáticas da Escola Pitagórica não estariam associadas à geometria como se supunha. Paralelamente, encontramos nos Elementos de Euclides um enunciado geométrico do Teorema de Pitágoras, porém com uma finalidade bastante distinta do teorema no contexto escolar. Nesta oficina, exploraremos o Teorema de Pitágoras em dois episódios históricos: no primeiro, no contexto da Escola Pitagórica, vamos compreender o que eram os números figurados, algumas de suas propriedades e como o “teorema” era visto pelos pitagóricos como uma relação numérica e não geométrica; no segundo episódio, exploramos o cálculo de áreas nos Elementos. Veremos como Euclides lidava com áreas apenas com o uso de retas e circunferências e entenderemos qual o papel do “teorema” nesse contexto. Esperamos que ao final da oficina, os participantes possam reconhecer que o que chamamos de Teorema de Pitágoras possui três enunciados e finalidades bem distintas a partir desses episódios históricos: a primeira, aritmética, como na prática da Escola Pitagórica; a segunda, geométrica, como encontramos nos Elementos de Euclides; e a terceira, algébrica, como é comumente trabalhada no contexto escolar de hoje.

Sala: 203n

Grupo 1 – Minicurso 5: ELABORAÇÃO DE PROJETOS DIDÁTICOS BASEADOS EM JOGOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ESCOLAR

Autores: Aline Guedes, Gabriel Oliveira, João Pardellas, Raphaela Araujo e Thais Lins

Resumo: Apresentamos nesse trabalho nossa proposta de minicurso para o 6o Simpósio Nacional da Formação do Professor de Matemática. O objetivo é trabalhar a implementação da Educação Financeira na Educação Básica através de projetos didáticos baseados em jogos. O minicurso se dará em duas sessões de uma hora e trinta minutos. Na primeira sessão, vamos apresentar o panorama atual da Educação Financeira Escolar, jogos de tabuleiro e digitais que envolvem a Educação Financeira e sugestões de temas de projetos. Além disso, um projeto com jogos será apresentado aos cursistas em detalhes. Na segunda, os cursistas serão encorajados a criarem um esboço de projeto baseados em jogos. Espera-se despertar o interesse e uma discussão crítica sobre a implementação da Educação Financeira escolar.

Sala: 208n

Grupo 1 – Minicurso 6: HISTÓRIA EM QUADRINHOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: PRODUZINDO TIRAS SOBRE FRAÇÕES

Autores: Danilo Magalhães Farias, Matheus Neiva de Oliveira Setaro, Melyssa Oliveira Bezz Torres, Vanessa Nunes de Souza e Wanderley Moura Rezende

Resumo: A HQEM – História em Quadrinhos no Ensino de Matemática, projeto de extensão filiado ao Programa Dá Licença do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal Fluminense, tem se debruçado sobre as articulações entre Quadrinhos e Educação Matemática, seja pelo viés da produção de material didático, trabalhos acadêmicos ou formação de professores que ensinam Matemática. Esta oficina tem o objetivo de introduzir os participantes ao uso de quadrinhos na sala de aula de Matemática para além do ornamental, levando em conta suas características particulares e potencialidades como recurso pedagógico. Vamos compartilhar das reflexões teóricas acumuladas ao longo da existência do projeto e exibir nossas propostas para o ensino de frações no Ensino Fundamental, nas quais os quadrinhos cumprem papel fundador. Em um segundo momento, vamos emular o processo criativo desenvolvido no âmbito da HQEM e engajar os participantes da oficina em uma ação coletiva com vistas à produção de novas propostas de ensino e tiras de quadrinhos originais sobre frações.

Sala: 211 ala dos fundos

Grupo 1 – Minicurso 7: JOGOS & MATEMÁTICA: EXPLORANDO MATERIAIS CONCRETOS E DIGITAIS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

Autores: Cristiane de Mello, Loisi Carla Monteiro Pereira, Marcelo Leonardo dos Santos Rainha e Rhamon Amaro de Sousa Medeiros

Resumo: Este minicurso faz parte de um programa de extensão da Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) dedicado a promover o uso de jogos e estratégias inovadoras no ensino de Matemática. Combinando o uso de materiais concretos e digitais, bem como estratégias desencadeadoras do processo de ensino e aprendizagem, buscamos estabelecer uma forte interação também nas redes sociais, visando especialmente os professores que lecionam Matemática nas redes públicas e particulares, nas esferas municipais, estaduais e federais do estado do Rio de Janeiro, além dos alunos de Licenciatura em Matemática e Pedagogia. Neste minicurso, todas as atividades foram cuidadosamente desenvolvidas para proporcionar um alto grau de articulação entre a teoria e a prática, levando os participantes a aprender, refletir e vivenciar experimentos relacionados à prática docente. Acreditamos que essa abordagem contribui de maneira efetiva para uma formação significativa dos professores, capacitando-os a enfrentar os desafios da sala de aula de forma eficaz. Esperamos que este minicurso seja uma experiência enriquecedora para todos os participantes, oferecendo oportunidades valiosas para aprimorar suas habilidades pedagógicas, compartilhar conhecimentos e fortalecer a comunidade de educadores matemáticos.

Sala: 202n

Grupo 1 – Minicurso 8: MATEMÁTICA COMO ACONTECIMENTO EM SALA DE AULA: CAMINHANDO ENTRE IMPREVISTOS

Autores: Fellipe Gomes Coelho, Diego Matos

Resumo: Em uma sala de aula de matemática tomada por acontecimentos, dos mais diversos que se possam imaginar, a imprevisibilidade e o inacabamento desestabilizam qualquer tentativa de controle. Quando o olhar externo tenta capturar uma essência para a Educação Matemática, rotulando seus integrantes como predadores, um contragolpe é lançado ao propor que professores e a matemática devorem e sejam devorados pelas experiências de estudantes da escola básica. Neste minicurso, tomamos como referência sabedorias indígenas tupinambás que nos permitem, em uma perspectiva filosófica antropofágica, olhar e lidar com a sala de aula considerando seus imprevistos, devorando produções matemáticas de estudantes da escola básica consideradas como desvios à norma. A partir de narrativas de sala de aula, convidamos os participantes a tomarem a sério situações que escapam aos mecanismos de controle de uma matemática singular, estática e universal, produzindo sentidos a partir da matemática que vem e acontece em sala de aula.

Sala: 215 ala dos fundos

Grupo 1 – Minicurso 9: MATEMÁTICA NA CULTURA MAKER: CRIANDO E CORTANDO QUEBRA-CABEÇAS COM RECURSOS FÍSICOS E DIGITAIS

Autores: Cláudia Brum de Oliveira Fogliarini Filha, Claudiomir Feustler Rodrigues de Siqueira, Diego Lieban

Resumo: Esta oficina abordará a construção de quebra-cabeças geométricos sob perspectivas de diferentes níveis da Educação Básica aliadas à Cultura Maker. Como elemento comum, enfatiza-se o uso de tecnologia combinando o GeoGebra aos recursos que permitem a produção física desses materiais. Inspirados em técnicas para criação de logotipos de marcas conhecidas como Twitter e Apple, por exemplo), participantes poderão escolher fazer suas construções a partir de formas básicas (recomendado especialmente para públicos que atuam com Ensino Fundamental) e, adicionalmente, colori-las com uso de inequações (para quem atua com Ensino Médio). Na parte final da atividade, a ideia é poder apresentar como transformar as construções em materiais cortados a laser. Para isso, serão selecionados um ou mais exemplares para serem cortados (a operacionalização desta etapa será realizada no IFRS e transmitida remotamente), atentando para as diferentes etapas do processo.

Sala: Laboratório de Informática 3 (Lab. 3) – térreo do CCET

Grupo 1 – Minicurso 10: MATEMÁTICA NA PRÁTICA: QUALIFICANDO A ATUAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autor: Vagner Zulianelo

Resumo: Este minicurso tem por objetivo contribuir para a ampliação do conhecimento matemático de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com vistas a aprimorar e qualificar sua prática docente, a partir da possibilidade de vislumbrar a Matemática no cotidiano. A proposta aborda a evolução do conhecimento matemático ao longo da história da humanidade, destacando a importância da inserção da história da matemática nas aulas; a organização e as orientações da área da Matemática elencadas na BNCC, com ênfase nos anos iniciais do Ensino Fundamental; o letramento matemático e o pensamento
matemático (e sua similaridade com o pensamento computacional); e a utilização, a análise e a validação de diferentes estratégias e resultados, privilegiando o erro como rica oportunidade de aprendizagem. O planejamento contempla momentos de estudos, análises e discussões, contando com trabalho colaborativo entre pares e utilização de metodologias ativas de aprendizagem, além de recursos físicos e digitais.

Sala: 204 ala dos fundos

Grupo 1 – Minicurso 11: SISTEMAS DE NUMERAÇÃO EM UMA ABORDAGEM PROBLEMATIZADA

Autores: Victor Augusto Giraldo e Antonio Cardoso do Amaral

Resumo: Este trabalho aborda os sistemas de numeração e sua evolução ao longo do tempo. Exploramos as diferentes formas de contagem e registro de quantidades utilizadas por civilizações antigas, como os babilônios e maias. Nosso objetivo é promover uma compreensão mais ampla e crítica dos sistemas de numeração, valorizando a reflexão sobre técnicas passadas e como elas contribuíram para novas formas de operar com números. Também discutimos as diferentes representações para uma mesma quantidade e as mudanças de base nos sistemas numéricos. Propomos atividades e discussões que envolvem algoritmos e propriedades dos números naturais, visando uma melhor compreensão e significado do uso dos sistemas de numeração. Essa abordagem colaborativa busca enriquecer a formação de professores de matemática, valorizando a construção coletiva do conhecimento e respeitando a diversidade sociocultural dos participantes.

Sala: 303n

Grupo 1 – Minicurso 12: TECNOLOGIAS DIGITAIS APLICADAS AO ENSINO DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Autor: Vitor Gustavo de Amorim

Resumo: O uso de tecnologias digitais como recurso didático é uma prática que traz benefícios para os processos de ensino e aprendizagem de Matemática, como já apontado por diversos pesquisadores. Em particular, a área de Probabilidade e Estatística está entre as que mais podem se beneficiar com a incorporação dessas práticas, visto que possibilita a visualização mais precisa de conjuntos de dados, conceitos estatísticos e distribuições de probabilidade; retira o foco dos cálculos extensos e laboriosos de indicadores estatísticos e o coloca na análise crítica dos resultados; se aproxima da prática do mundo real dos profissionais que utilizam essas ferramentas e, como ganho extra, desenvolve a habilidade computacional dos estudantes em diversas dimensões. Nesse contexto, esta oficina apresenta algumas propostas de atividades didáticas voltadas para conceitos de Probabilidade e Estatística, utilizando algumas tecnologias digitais. Com foco em planilhas eletrônicas, no GeoGebra e alguns aplicativos para celular, serão propostas atividades de organização de dados, representação gráfica e obtenção e análise de medidas resumo. No contexto da Probabilidade, são propostas simulações e análise de resultados de experimentos aleatórios, geração de números pseudoaleatórios e problemas envolvendo aplicações reais de duas importantes distribuições de probabilidade: a distribuição binomial e a lei de Benford.

Sala: Laboratório de Informática – sala 201n

RELAÇÃO DE MINICURSOS – MODALIDADE PRESENCIAL – GRUPO 2

Grupo 2 – Minicurso 1: EXPLORANDO PLANILHAS ELETRÔNICAS A PARTIR DO PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE INVESTIGAÇÃO ESTATÍSTICA

Autores: André Novaes, Flávia Landim, Letícia Rangel, Maria Helena Baccar, Margareth Santos, Valéria Reis

Resumo: Esta oficina visa a promover a reflexão sobre o desenvolvimento do letramento estatístico no Ensino Fundamental em consonância com o que aponta a pesquisa em educação estatística. Pretende-se ainda explorar o uso de planilhas eletrônicas nesse contexto. A dinâmica da oficina prevê duas partes. Na primeira, à luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Guidelines for Assessment and Instruction in Statistics Education (GAISE), serão discutidas recomendações para o ensino de estatística no nível escolar. Nessa discussão, tendo como base atividades didáticas desenvolvidas para a sala de aula, dá-se ênfase ao processo de resolução de problemas de investigação estatística, cuja estrutura prevê quatro etapas inter-relacionadas: formulação de questão investigativa, coleta de dados, análise dos dados e interpretação dos resultados. Na segunda parte da oficina, dar-se-á ênfase à análise dos dados e à interpretação dos resultados da investigação realizada. Tendo como suporte planilhas eletrônicas, serão explorados aspectos conceituais de estatística básica, tais como medidas resumo e representações gráficas.

Sala: Laboratório de Informática 2. (Lab. 2) – térreo do CCET

Grupo 2 – Minicurso 2: DO DIGITAL AO FÍSICO: CONCEITOS GEOMÉTRICOS E IMPRESSÃO 3D

Autores: Carmen Vieira Mathias, Andressa Paula Wrzesinski, Maria José Sanabria Correa, Luísi Emanuelly Silveira do Nascimento, Fernando Mariano Bayer e Diemerson Ilha.

Resumo: Esta oficina foi pensada para o professor que atua na Educação Básica, que possui ou pode fazer uso de uma Impressora 3D, porém não possui instruções de como realizar o uso da referida tecnologia. Assim, apresentaremos propostas de materiais impressos em 3D que podem ser utilizados em sala de aula e pretendemos durante a oficina, delinear o processo de construção dos modelos, pensando nas possibilidades de emprego destes materiais por professores de matemática, em diferentes níveis de escolaridade. Para participar da Oficina, cada participante deverá levar seu notebook e possuir o software Cura instalado.

Sala: Laboratório de Informática, sala 201n (sábado) e LabBio, sala 509, no prédio da Nutrição – campus da Av. Pasteur, 296 (domingo)

Grupo 2 – Minicurso 3: UMA CONSTRUÇÃO DA GEOMETRIA HIPERBÓLICA POR MEIO DE ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS E COM RECURSOS DA GEOMETRIA DINÂMICA

Autores: Ion Moutinho e Jerffreyr Diniz Ferreira Duarte

Resumo: Trata-se de uma oficina com o objetivo principal de proporcionar vivências na Geometria Hiperbólica por meio de uma série de atividades didáticas exploratórias que favorecem a formação de conjecturas e generalizações e a formulação de justificativas, não necessariamente formais. As atividades buscam percorrer a teoria de forma bastante ampla e sistemática. Desse modo, a oficina se apresenta como uma proposta de ensino que difere da tradicional abordagem axiomática das geometrias. Busca promover o desenvolvimento do raciocínio matemático, considerando, nesse processo, o emprego dos raciocínios abdutivo e indutivo, além de justificativas informais, como preparação para o raciocínio dedutivo formal. As atividades serão desenvolvidas em um micromundo criado com o programa GeoGebra e o participante será provocado por situações-problema que desafiarão suas intuições geométricas. Ao final, acontecerá uma discussão a respeito do papel das atividades vivenciadas e da importância das Geometrias não Euclidianas em/para a formação de professores de Matemática.

Sala: Laboratório de Informática 3. (Lab. 3) – térreo do CCET

Grupo 2 – Minicurso 4: DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO COMPUTACIONAL DESPLUGADO POR MEIO DE SITUAÇÕES LÓGICAS

Autores: Bruno Marx de Aquino Braga, Wembesom Mendes Soares

Resumo: Esta oficina tem por objetivo instrumentalizar os participantes para a formação inicial ou continuada acerca dos pilares do pensamento computacional desplugado por meio da análise de situações lógicas presentes em provas da Olimpíada Brasileira de Informática. Tais situações permitem tratamento sistemático no âmbito da decomposição, reconhecimento de padrões e abstração para criação de algoritmos e fluxogramas para sua resolução. A opção pela abordagem metodológica do pensamento computacional desplugado ocorre dadas suas importantes características tais como acessibilidade, flexibilidade, compreensão conceitual e estímulo à criatividade.

Sala: 215 ala dos fundos

Grupo 2 – Minicurso 5: SEMENTES MATEMÁTICAS: UMA COLEÇÃO DE ATIVIDADES RICAS, VISUAIS E ACESSÍVEIS

Autores: Rita Santos Guimarães, Leonardo Barichello

Resumo: Nesta oficina apresentaremos as Sementes Matemáticas, uma coleção de atividades matemáticas gratuitas para a Educação Básica. Além de apresentar, resolver e discutir algumas dessas atividades, a oficina também promoverá a discussão dos princípios que nortearam a elaboração dessas atividades, seus significados e implicações para a sala de aula. Espera-se que, ao final, os cursistas conheçam em profundidade três das atividades, tenham familiaridade com a coleção como um todo e, principalmente, tenham clareza sobre os princípios pedagógicos de modo a poder utilizá-los em sala de aula.

Sala: 211 ala dos fundos

Grupo 2 – Minicurso 6: POTENCIALIDADES DA ESCALA CUISENAIRE NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores: Magna Natália Marin Pires, Regina Célia Guapo Pasquini Kauana e Francine Machado Gonçalves Santos Miranda

Resumo: Esta oficina tem por objetivo propor tarefas que utilizem o material manipulável Escala Cuisenaire em diferentes fases do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, no trabalho com diferentes conteúdos da matemática. As tarefas abordarão composição e decomposição de números naturais, sequências, relações de igualdade além de as quatro operações fundamentais com esses números. Esta abordagem dar-se-á de forma a auxiliar no desenvolvimento do conceito de número e na formação do pensamento algébrico. Ainda no decorrer da oficina serão discutidas questões referentes a quais conceitos matemáticos podem ser explorados com a utilização da Escala Cuisenaire nos anos iniciais.

Sala: 208n

Grupo 2 – Minicurso 7: FRAÇÕES: CADERNOS AUTOCORRETIVOS E SEUS USOS DIDÁTICOS

Autores: Marcelo Firer, Laura Santos Afonso Ferreira e  Beatriz Rittner Coelho

Resumo: Nesta oficina serão apresentados os Cadernos Autocorretivos: Frações (CAFs), um material desenvolvido por um grupo de estudantes do curso de Licenciatura em Matemática da Unicamp, inspirado nos Cahier de Calcul da pedagogia Freinet. Foram
desenvolvidos oito cadernos, com o objetivo de desenvolver a compreensão de diversos conceitos relacionados a frações e operações com frações. É um material que pretende ser um instrumento intuitivo que possa ser trabalhado de maneira relativamente autônoma pelos alunos e também corrigidos por eles mesmos. As primeiras experiências de uso sistemático deste material foram acompanhadas de estudos para avaliar o impacto no que se refere a prevalência de misconceptions e conhecimento conceitual. Esse estudo evidenciou a necessidade de intervenções sistemáticas por parte do professor. Neste trabalho são apresentados cinco tipos possíveis de intervenções didáticas e discutido como os CAFs elaboram as principais misconceptions sobre frações. Na oficina, os participantes poderão conhecer os CAFs e serão convidados a planejar as intervenções de algumas sequências de um caderno. Por fim, haverá um momento de apresentação das intervenções planejadas e discussão coletiva dos resultados.

Sala: 301n

Grupo 2 – Minicurso 8: NOVOS OLHARES E NOVAS PRÁTICAS RECONSTRUINDO AS FORMAS DE PENSAR E TRABALHAR ALGUNS CONTEÚDOS NOS ANOS INICIAIS

Autora: Luiza Cristina Gatti Peralta

Resumo: O objetivo deste minicurso é promover reflexões e experimentações com alguns conteúdos que são ensinados nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a partir de uma metodologia que tem como intenção a construção dos saberes. O curso será organizado no formato de Oficinas Pedagógicas, que privilegiam ações e construções de conhecimentos, mantendo também o caráter teórico dos conteúdos. Durante o minicurso, serão abordados conceitos relacionados ao Sistema de Numeração Decimal e as Quatro Operações. As atividades planejadas visam articular provocações acerca dos conteúdos abordados, proporcionando reflexões que ampliam o pensamento matemático. Pretendemos explorar as relações presentes em muitas construções matemáticas, que geralmente são pouco exploradas, contribuindo para o desenvolvimento de novas formas de olhar, pensar e fazer matemática na sala de aula.

Sala: 204 ala dos fundos

Grupo 2 – Minicurso 9: OFICINA DE JOGOS DIDÁTICOS DO GEMAT-UERJ

Autores: Leandro da Silva Machado, Gabriela Felix Brião, Natália Pedroza de Souza, Erick Cargnel Borges Barreto, Maria Luísa Rodrigues de Assis, Maryane da Nóbrega Gomes Serafim

Resumo: Serão duas sessões de 1h30min cada. Na primeira, os participantes passarão por seis estações que trabalham conteúdos específicos da Matemática desenvolvida nos Ensinos Fundamental e Médio. Em cada estação, além de experimentarem os jogos, os participantes receberão um breve roteiro com algumas questões de aprofundamento matemático que surgem a partir da própria atividade. Na segunda sessão, os participantes, também divididos em seis grupos, passarão por outras seis estações, com jogos que chamamos “multiuso”, ou seja, a partir de sua própria estrutura, permite-se que outras versões sejam criadas, desenvolvendo novos conteúdos. O objetivo dessa sessão é mostrar possibilidades concretas para que os participantes montem os seus próprios portfólios de jogos, estimulando a utilização desta metodologia nas suas escolas.

Sala: Auditório Tércio Pacitti – Térreo CCET

Grupo 2 – Minicurso 10: ETNOMATEMÁTICA DO BERIMBAU: SABERES DE MESTRES DE CAPOEIRA PARA A SALA DE AULA

Autores: Nickson Deyvis da Silva Correia, Viviane de Oliveira Santos

Resumo: Neste minicurso apresentaremos a Etnomatemática acerca da produção do berimbau, instrumento musical utilizado na Capoeira. Tal Etnomatemática é oriunda de mestres de Capoeira de Maceió, Alagoas, onde relataram um conjunto de artes, técnicas de explicar e de entender como é o processo de produção do berimbau. Após a apresentação dessa Etnomatemática, abriremos um espaço de discussão com todos os participantes sobre: a importância dessa Etnomatemática oriunda do berimbau; a importância de trabalhar a Etnomatemática do berimbau com estudantes da Educação Básica; e de que modo podemos atrelar essa Etnomatemática com conteúdos previstos nos currículos de Matemática da Educação Básica. Esperamos que, com base neste minicurso, professores e futuros professores de Matemática da Educação Básica venham a desenvolver futuras atividades para seus estudantes, atrelando a Matemática e a Cultura Afro-brasileira, valorizando não só a Capoeira, mas também a Cultura Afro-brasileira como um todo.

Sala: 203 ala dos fundos

Grupo 2 – Minicurso 11: HERANÇA, NOTAS DE AULA E FONTES BIBLIOGRÁFICAS DO PROFESSOR PAPPUS DE ALEXANDRIA

Autora: Marcela Melo Amorim

Resumo: Este minicurso propõe apresentar um dos últimos matemáticos da Grécia antiga, Pappus de Alexandria, sua obra Coleção Matemática com seus 7 (livros) que chegaram até nós que, tudo indica, eram notas de aula para o ensino das matemáticas da antiguidade, englobando astronomia, ótica, aritmética, geometria, filosofia, mecânica, entre outras. Além disso, mostrar as obras que ele teve acesso e utilizou para escrever, reorganizar e completar toda a matemática antiga composta de 53 estudiosos, de 9 séculos de conhecimento ‘grego’. Em um segundo momento trazer algumas possibilidades de atividades em sala de aula utilizando a obra de Pappus, bem como alguns comentários feitos por ele, em seus prefácios, que mostram que alguns problemas didáticos são históricos e não resolvidos até os dias atuais, como demonstração de teorema. E, no último instante, reconhecer um Euclides visto por Pappus que pouco temos conhecimento, muito além da geometria euclidiana.

Sala: 212

Grupo 2 – Minicurso 12: GRANDES MATEMÁTICAS NA ATUALIDADE

Autoras: Mariana Aparecida Lima e Cecília de Souza Fernandez

Resumo: O objetivo desse minicurso é tratar, com os professores da Escola Básica, sobre a temática da representatividade feminina na Matemática e como esta pode ser apresentada em sala de aula. Para isso vamos apresentar algumas das importantes premiações em Matemática e das matemáticas agraciadas com esses prêmios. Ao final do minicurso serão propostas atividades para serem realizadas com os alunos do Ensino Básico, mostrando a eles que a Matemática tem um lado feminino, que muitas vezes fica sem visibilidade, dando assim a impressão de que mulheres não têm realizado contribuições nessa área do conhecimento.

Sala: 203n